sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Todo Mundo Quase Morto
Todo Mundo Quase Morto (Shaun of the Dead)
Inglaterra - 2004
Direção: Edgar Wright
Roteiro: Simon Pegg, Edgar Wright
Elenco: Simon Pegg, Kate Ashfield, Nick Frost, Lucy Davis, Dylan Moran, Nicola Cunningham, Peter Serafinowicz.
Duração: 99 minutos
Todo Mundo Quase Morto gerou algumas dúvidas em debates sobre o filme: seria uma comédia de humor negro ou uma sátira aos incontáveis filmes de zumbis já feitos? Ou simplesmente pode-se dizer que é uma sátira aos temas de zumbi com bastante humor negro (que é a principal características das comédias atuais).
Shaun (Simon Pegg) é um típico inglês fracassado, vendedor em uma loja de eletrodomésticos, que divide um apartamento imundo com Ed (Nick Frost) e tem uma namorada que implora por atenção (Kate Ashfield). Quando Shaun percebe que precisa melhorar de vida, descobre que Londres está sendo transformada em uma cidade zumbi.
O filme abusa dos elementos clássicos dos filmes trash de horror, por exemplo, as armas usadas para combater os mortos-vivos, as situações desesperadoras que o herói coloca os demais personagens na tentativa de salvá-los, o uso de estereótipos da sociedade etc. À medida em que Shaun tenta salvar a namorada e a mãe, um grupo de amigos também se junta à procura de proteção.
Todo Mundo Quase Morto é, como a maioria das comédias comerciais atuais, bastante previsível e acelerada: todo instante acontece alguma coisa. Mas no geral, tem algumas cenas engraçadas e bastante características do gênero comédia e zumbi. E ainda fica a dúvida do porquê ter sido escolhido como um dos melhores filmes da década.
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terça-feira, 3 de agosto de 2010
Capitão Blood
Capitão Blood (Captain Blood)
Estados Unidos - 1935
Direção: Michael Curtiz
Elenco: Elenco: Errol Flynn, Olivia de Havilland, Lionel Atwill, Basil Rathbone, Ross Alexander, Guy Kibbee, Henry Stephenson, Robert Barrat, Hobart Cavanaugh, Donald Meek, Jessie Ralph, Forrester Harvey, Frank McGlynn Sr., Holmes Herbert, David Torrence.
Duração: 119 min
Na Inglaterra do século 17, o doutor Peter Blood (Errol Flynn) socorre um soldado rebelde ferido e por isso é preso pro traição e condenado à morte. Mas, ao invés disso, embarca para a Jamaica para ser vendido como escravo. Lá, é comprado por Arabella Bishop (Olivia de Havilland) e trabalha na plantação de sua família. Mas quando um ataque de piratas ataca a Jamaica, Blood aproveita a chance para fugir com seus amigos e formar a tripulação "Piratas do Caribe".
Capitão Blood foi o filme que alavancou a carreira de Errol Flynn em Hollywood. E o primeiro de uma série de filmes tipo "capa e espada" de sua carreira. Além de ter uma atuação muito divertida, após esse filme, o ator ainda foi considerado como um dos mais bonitos da época; fator que era sempre bastante explorado em todos os seus filmes.
Este foi o primeiro filme de longas parcerias, como a do diretor Michael Curtiz (Casablanca) e Olivia de Havilland (As Aventuras de Robin Hood) junto com Errol Flynn. Curtiz conseguiu inserir em Capitão Blood todas as características que um filme capa e espada precisam ter: confrontos no mar, uma mocinha apaixonada e em perigo, um herói vibrante e corajoso, muitos equívocos e brilhantes golpes de espadas.
Capitão Blood pode não ser um daqueles filmes inesquecíveis, mas marca a ascensão de um ator muito importante para o período clássico de Hollywood, mostra também a evolução do diretor Michael Curtiz; que tem como ponto alto da carreira o filme Casablanca e traduz exatamente as características do estilo de filme "capa e espada".
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